Já inventaram todo tipo de fofoca sobre Dulce María. O mais frequente: “Estar grávida”, respondeu rápido a interprete. “Já
me engravidaram umas mil vezes, essas são as coisas mais absurdas e aí
me perguntava: agora de quem é, se nem namorado tenho. Só se for do
espírito santo” lembra divertidamente a cantora.
Dulce se encontra promovendo o filme chileno ¿Alguien ha visto a Lupita?, que marca sua estreia nos cinemas.
Na primeira sequência do filme mostra ela mesma se gravando com a câmera de um celular, e diz: “O mundo engana, quando você faz algo, aumentam; quando você não faz nada, inventam”.
“Quando li o roteiro, há muitas coisinhas que se passam por dentro da sua vida, nas que me vi. Por exemplo esse do diálogo inicial; quando vemos o fanatismo (religiosos), quando te dizem que não pode engravidar, engordar, ter um namorado e isso não é por contrato, se não porque assim a sociedade impôs” comentou.
Já te pediram alguma vez para você ser assim?
“Não a mim, se não ao mundo todo. Já é
como uma moda estar praticamente magro, cheia de operações, alcançar a
perfeição inalcançável porque a sociedade diz que assim deve ser. O que
acredito é que não se deve ser assim, você não tem que ser aquilo o que
as pessoas querem que você seja, tem que ser fiel a seus próprios
ideais, ser você mesmo.”
Até onde pesa ter uma imagem que cuidar?
“É difícil, todos somos seres humanos
e as vezes estou triste, doente, enjoada, insuportável, mas bom, há
pessoas lindas, mas também mal educadas. Esse tipo de coisas são
difíceis, porque se você responde mal você é uma palhaça. Mas com o
tempo acredito, pude assimilar, tento ser paciente e honesta. O único
que não se pode comprar ou manipular é o carinho do povo e tem que
atendê-los.”
Você sabe que há muitos produtores de cinema que quiseram te ter em seus filmes, mas você está ocupada com a música?
“Levo dois anos focada ao disco, e
você deve dar toda sua energia a esse projeto. Este é o meu primeiro
filme, e apenas me chegou outra proposta de fazer cinema que me
interessaria, não para fazer-la aqui (México). Mas falta ver se acoplo
as datas, porque já vou gravar meu disco.”
Qual a linha desse seguinte álbum?
“Tenho músicas mais conceituais onde,
mesmo que fale de desamor, é uma ironia ao que se vive. Por exemplo,
compus uma que se chama Reloj de Arena, que não sei se venderá, mas que
já pode ser vista em Televisa Monterrey. O disco sairá em março.”
Fonte: DulceBrasil.com
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